Por que muitas pessoas internalizam a raiva?
25/04/2024
A raiva reprimida consiste no abafamento desse sentimento de forma involuntária ou de modo intencional, na tentativa de evitar algum conflito, rejeição, abandono, vergonha, medo de julgamento, entre outras coisas.
Sentimos raiva por alguma razão e todas as emoções são importantes e têm uma função em nossas vidas, porém aprendemos a não olhar para elas ou não expressá-las.
Convém mencionar que a raiva é uma emoção que todo ser humano experimenta em algum momento de sua vida.
A causa pode ser por uma reação a alguma situação estressante ou incômoda, ou algum outro gatilho, porém também é possível termos influências por uma base biológica e genética, como nosso temperamento por exemplo, ou fatores fisiológicos como sentir dor crônica ou privação de sono.
A ação de internalizar e reprimir a raiva pode ocorrer por inúmeras razões, desde as mais íntimas até aquelas consideradas culturais.
Em nossa sociedade, é comum invalidar a expressão das emoções desde que somos crianças, o que faz com que cresçamos entendendo que o certo é permanecermos calados, guardando os nossos próprios sentimentos.
Ainda na questão cultural, muitas pessoas preferem reprimir a raiva para não serem taxadas como “loucas” ou "problemáticas".
Pessoas inseguras e/ou tímidas, que têm receio do que as pessoas pensam sobre elas, também têm uma tendência maior a reprimir e internalizar suas emoções.
Além disso, muitas pessoas evitam conflitos para não desagradar o outro.
Convém mencionar que essas são apenas algumas das causas.
A raiva quando reprimida pode causar sinais que em muitos casos, podem demorar a ser percebidos pela pessoa.
Conhecer os sinais desta condição é importante não só para ligar o alerta e rever algumas questões próprias, como também para buscar ajuda.
Internalizar a raiva pode gerar alguns sintomas físicos, emocionais e comportamentais como:
Sintomas emocionais:
Irritabilidade constante
Ansiedade
Tensão frequente
Tristeza ou humor deprimido
Frustração ou impotência
Culpa
Sintomas físicos:
Tensão muscular
Dores de cabeça
Problemas gástricos
Insônia ou sono agitado
Pressão arterial alterada
Fadiga crônica
Sintomas Comportamentais
Isolamento social
Explosões repentinas, comportamento agressivo ou passivo-agressivo
Caso você tenha algum desses sintomas ou se identifica com algo, recomendo que busque ajuda de um psicólogo para te auxiliar a encontrar seu ponto de equilíbrio e melhorar sua qualidade de vida.
Acredite, isso pode ser possível através da terapia.